Poesia

quarta-feira, 19 de outubro de 2011


Ser mesquinho e pessimista que é esse meu eu,
Eterno insatisfeito,
Sofre da velha e boa insatisfação crônica!
Por vezes assola-me,
Desconforta,
Amedronta,
Perturba,
Quando não me acorda no meio da noite entre desvarios,
Suada e com frio!

Não me recordo dos sorrisos bobos, com ar de serenidade, nem do minimalismo exacerbado, bem como dos olhares voluptuosos. 
Gostava de ver no espelho aquela expressão provocante, com ar de desdém pelo mundo e a falta de sensibilidade, arrogância peculiar, considerava-me um ser genuíno.

A esperança é forte, 
mas passageira, 
no mesmo dia tomo no mínimo 20 decisões contrarias, 
contradizendo uma a outra penso: 
complexo!


(Luana Dalberto Fonseca)

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