Politicagem

domingo, 30 de outubro de 2011



Nós não temos memória curta...
Política/Piada

Cultura


O grupo já nos visitou uma vez, esperamos que voltem logo.
Um pouquinho de cultura.

News

quarta-feira, 26 de outubro de 2011


VN Notícia:
Mallu Magalhães exibe com antecedência sua fantasia de Halloween 2011. A clássica roupa de esqueleto vem a cada ano se tornando mais real, e comun entre os simpatizantes da data. Cantora foi fotografada na tarde desta quarta-feira, 26, na praia do Leblon ao lado de seu namorado, Camelo (sem trocadilhos).

Humor

Neymar em:


 Tempo VERBAL!
HhauhaUhaUhauhuaHuhaUhaUHuaHUhaUhuaHuhaUhauhuaHuhUha
uhaUhauHuhaUhaUhuaHuhaUhuaHuahuhaUhuaHuaHuhaUhuaHuahuha

Humor


D.R. desde os primórdios...
HAUShSUAHSuHSuHSUAhUSHuashUHSuAHSiAUha
HSAUhsUSHUHSIUHsUHSuHSuAHSuaHSuAHSuASH

Humor

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

 
"O mais interessante das redes sociais é que você pode citar alguma coisa, inventar a fonte e as pessoas acreditam." Platão
* Roberta Fonseca Niespodzinski
(nossa principal colunista de piadas)

Utilidade Pública

sexta-feira, 21 de outubro de 2011


Cursos Envolvidos: Direito
Endereço: Rua Luiz Afonso, n.84
Descrição: Atendimento jurídico gratuito à comunidade, com objetivo de solucionar dúvidas/questões jurídicas.
Local de realização da atividade: Sala 202
Horário de atendimento: 8h30 às 13h

Confirme no Site

Estado Babá

quinta-feira, 20 de outubro de 2011


O ESTADO BABÁ

“Este é um livro perigoso, principalmente porque se cair nas mãos de legisladores ou Câmaras de Vereadores das cidades, eles encontrarão novas ideias do que proibir ou obrigar. Mas, para as pessoas sensíveis, é um despertar para os esforços de pessoas intrometidas de esquerda e de direita que esquadrinham cada aspecto das nossas vidas, do que comemos e bebemos até o que assistimos na televisão ou aos jogos que nossos filhos jogam”.
 David Boaz, vice-presidente executivo do Cato Institute e autor de Libertarianism: A Primer[1]
­­­­­­­­­­­­­­­

A intervenção estatal abordada na introdução do livro “Estado Babá”, em muitos pontos nos assinala preocupação pertinente de como o governo tem sido hostil ao adentrar no espaço privado, ditando regras absurdas que, muitas vezes são inaplicáveis e de interesse econômico político mascarados.

Ainda que o exercício do estado no que refere aos benefícios à população, de forma intrínseca vise seu benefício, nem todas as novas leis e projetos de apreensão do governo são ruins para o todo. Tais como, advertência aos prejuízos à saúde dos fumantes, ruas limpas, em Chicago por exemplo, a exigência de que: “...cavalos que puxavam carruagens usassem fraldas...”.

Em todo o país norte americano, as preocupações giram em torno de assuntos como: a saúde do povo no que tange à alimentação, o plano de entrega de farmácia em domicílio, prevenindo e acelerando a contenção de determinadas enfermidades, e mais uma vez, quanto ao cigarro, em cidades californianas, a proibição de fumar em áreas externas, tem cunho positivo, logo, “...visam um mundo sem fumantes, sem gordura...”, o consumo do álcool de modo suavizado e sem concupiscência. Todavia, será que todos concordam com isso?

Essa severa “preocupação” patriarcal do governo, abordada no texto – quase que familiar - não é novidade, e tal processo, transfere quase toda a responsabilidade social para um ente que consideramos o causador de todos os problemas e, também, a solução deles: o Estado. Mas há de se questionar até onde tal intervenção é benéfica, bem como, se a mesma não teria criado uma relação de dependência à população.


A parte negativa desta história traz como exemplos as leis criadas em Nova York, que invadem o espaço privado de maneira extrema: “...a proibição de cigarros com gosto de bala...”, “...banners de propaganda com cheiro...” dentre outras como a: “...Regulagem da quantidade de água das tigelas dos cachorros, imposição que os proprietários desses animais implantassem microchips sob a pele canina...”. E somente agora a população, de forma tímida, começa se questionar: quando foi que perdemos o “Livre Arbítrio”? Seriam necessárias tantas exigências?

Positivista e não raras às vezes, extremista, Kelsen, é venturoso ao dizer que: é função da ordem social motivar certa conduta recíproca dos seres humanos, estes deveriam conter certos atos que, por ventura, fossem nocivos a sociedade. De igual forma, deveria aquela também incentivar o que é considerado útil à sociedade.

Logo, o que refere adequação social – assiduamente utilizada como ferramenta de argumentação jurisprudencial para julgar aquilo que não mais fere o todo - dos problemas presentes, deveria ser de competência de cada indivíduo, inclinados ao bem social, e não apenas governamental.

O governo é invasivo, entretanto não é uma organização ditatorial onde as regras são impostas e devemos ficar calados, muito pelo contrário, é nosso o poder de votação para eleger esses representantes, e, do mesmo modo, exigir-lhes o que fora outrora prometido.

É de conhecimento geral que a omissão é sinônimo de aceitação; até quando? E quando o único veículo de comunicação, a mídia, é de controle do governo, como garantir a veracidade do noticiado e enfatizado?!

No intuito de encobrir as preocupações dos americanos quanto aos abusos dos legisladores, em 1996 o Presidente Bill Clinton, em seu discurso anual, refere que “... a era do grande governo teria terminado...”. Na verdade, esta jogada ardilosa da presidência americana, apenas havia mudado seu foco, eles entrariam com maior força no espaço privado e dessa forma confundindo a todos sobre o que é espaço público e o que é privado[2]. 

O termo que enseja a preocupação de um “Estado Babá” – Nanny State - não é uma observação atual, como traz o texto, há informações que fora Iain Macleod, em 1965, que referiu este em sua obra “o que gosto de chamar de estado babá”. Não se trata tão logo de um problema do pós-modernismo e ao léu, mas sim de uma preocupação bem enraizada que afeta não apenas os EUA, mas o Brasil e demais países que seguem tal febre.                 

Para conseguir o sucesso, o Estado Babá por intermédio dos meios de comunicação social, traz uma excessiva carga de material todos os dias - mídia de alienação -, como: violência, emocionantes casos que envolvam morte, doenças e catástrofes naturais. Assim, faz do indivíduo bem como de sua família, hipossuficientes perante a grandiosidade do que são expostos e, também, encobertos por esse manto de noticias, deixam de aventar assuntos importantes tais como educação (lei – direitos e deveres), projetos de prevenção à criminalidade, política e etc.

Nesta senda, os indivíduos “comuns”, inebriados, agarram-se a fé e ao “consumismo”, de modo a esquecer seus incontentamentos públicos trazendo-os para o espaço privado. Argumentando com amigos e familiares, mas sem se aprofundar muito, não criando soluções.

As colocações do Estado Babá, poderiam muito bem nos fazer recordar do célebre romance escrito em 1949, "Nineteen Eighty-Four ou 1984 - Eric Arthur Blair; pseudônimo George Orwell", que projeta um futuro onde tudo poderia ser controlável pelo Big Brother, através de seus ministérios. Inclusive, o pensamento, intitulado Ministério do Pensamento. Ademais, traz a obra, o lema desse futuro fictício como sendo: “Guerra é paz, Liberdade é escravidão, Ignorância é força”.

Assim como aconteceu na Idade Média, onde apenas os Padres sabiam ler ou tinham acesso à arte da escrita, ditavam os ensinamentos divinos manipulando-os para que tivesse peso de “lei” perante os fieis, hoje, o Código Fiscal americano, tal como a nossa Constituição Federal brasileira, não é diferente, pois se faz ininteligível ao ser humano comum.

Restringir a população ao acesso de seus direitos inerentes por manter uma linguagem desatualizada e arcaica, é descaracterizá-lo, fazê-lo perder autonomia e parece-nos que é exatamente o que os governantes apreciam; além de que, os poucos que recorrem à justiça atualmente, ainda, muitas vezes o fazem sem necessidade ou sem merecimento e os manifestos já não tem o peso de alguns anos atrás.

Ironicamente, em reflexão através do livro, faço a conexão com um dos princípios do nosso sistema legal em que: “ninguém pode se eximir de cumprir a lei alegando o seu desconhecimento”. Historicamente – segue complemento a baixo – houve eficácia, afinal, não era do domínio de “todos” o acesso a informação, assim, facilmente foram conduzidos pelo Estado patriarcal – Estado Babá -, mas nos dias de hoje, faz-se necessário manter a escrita dificultosa e antiquada?

“(...)Tal preceito foi herdado do direito romano ignorantia legis neminem excusat e a sua razão é a exclusão da possibilidade de que alguém, ao cometer qualquer ilícito, civil ou criminal, possa invocar em sua defesa o desconhecimento da existência de lei que o proíba, o que, em verdade, seria letal à estabilidade do grupo social(...)”[3]

Por fim, chegamos à beira do absurdo total, e ressalto não ser ainda o "absurdo total", pois artigos, livros e comentaristas questionadores destas insanidades citadas, problematizam e trazem as questões para o conhecimento geral, mesmo que muitas vezes o acesso, ou melhor, o interesse, seja de um pequeno grupo restrito de curiosos ‘politizados’. Também, é difícil definir as leis  e os projetos babás, mas acredito que um bom exemplo seja a “lei da palmada” e o projeto  no combate a Dengue em não liberar o larvicida para o efetivo extermínio do foco, no Brasil.[4]

Contra um "Estado babá", que ameaça cada vez mais a liberdade individual, por intermédio da Globo – Economia, em 6 de março de 2011, David Harsany,  que lançava seu livro no Brasil,  criticou o paternalismo e intervencionismo; dizendo em entrevista ao G1: “Não sou expert em Brasil, mas penso que muitas pessoas devem ter as mesmas preocupações nesses temas. É um país próspero, e tenho certeza de que cidadãos brasileiros também lidam com várias tensões entre liberdade individual e organizações coletivas.”[5]

O absurdo total dar-se-à no dia em que todos se calarem e sucumbirmos às ordens do estado “pai de todos”, do Big Brother (ibidem G.O. - 1949). Quando comentaristas como Arnaldo Jabor forem aniquilados, e para fechar tal resenha crítica, trago um trecho do Escritor Russo Maiakovski:

“Tu sabes, conheces melhor do que eu a velha história. Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada. Na Segunda noite, já não se escondem: pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E já não podemos dizer nada.”


REFERÊNCIAS


·         Material de aula; SOCIOLOGIA JURÍDICA 3 - ESADE.





·         BLAIR, ERIC ARTHUR; Nineteen Eighty-Four; George Orwell; edt. GALLIMARD; 1949.
·         DAMATTA, ROBERTO AUGUSTO; A casa e a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil; edt. ROCCO; 1984.



[1] http://www.livrarialitteris.com.br/default.asp?produto/499
[2] Maior conhecimento pode ser extraído - “A casa e a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil - 1984 - Roberto Augusto DaMatta.”
[3]  http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:Zue9j82VgpgJ:www.ljsantos.com.br/artigos_34.php+ninguem+podera+eximir-se&cd=2&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&client=firefox-a
[4] http://cbn.globoradio.globo.com/materia.php?id=603871&area=CBPRJ
[5] http://www.luciamotta.com/2011/03/contra-um-baba-que-ameaca-cada-vez-mais.html

Humor

Politicagem

Kadhafi foi morto em tiroteio após ser capturado, diz governo da Líbia

O ex-ditador líbio Muammar Kadhafi morreu nesta quinta-feira (20) vítima de um tiro na cabeça durante um tiroteio entre seus combatentes e homens fiéis ao novo governo, pouco após sua captura, segundo autoridades do Conselho Nacional de Transição (CNT), o governo provisório da Líbia.
Não houve ordem para matar Kadhafi, disseram eles em entrevista em Trípoli, capital do país.
(Fonte - G1 globo.com)

Líbios celebram a notícia da morte de Kadhafi, nesta quinta-feira (20), em rua da capital, Trípoli (Foto: AFP)

Será que a mídia traz informações verdadeiras ou o homem espancado e morto nas filmagens fora apenas um escudo para acalmar os rebeldes? Nessa senda, Osama Bin Laden realmente morreu? E o Papai Noel será que vem esse ano, ou está com medo de sobrevoar os céus com tantos ataques aéreos e balas perdidas?

Politicagem

Ontem, os deputados federais mostraram a cara e não votaram o projeto de lei FICHA LIMPA. Para quem não sabe, ontem, foi rejeitada a votação, na Ordem do Dia da Camara Federal, o Projeto de Lei FICHA LIMPA, que impede a candidatura a qualquer cargo eletivo, de pessoas condenadas em primeira ou Unica instância ou por meio de denuncia recebida em tribunal e no caso de poli­ticos com foro privilegiado em virtude de crimes graves, como: racismo, homici­dio, estupro,homofobia, trafico de drogas e desvio de verbas publicas..

A IMPRENSA FOI CENSURADA E ESTÃ IMPEDIDA DE DIVULGAR ! PORTANTO, VAMOS USAR A INTERNET,PARA DAR CONHECIMENTO AOS OUTROS 198.000.000 DE BRASILEIROS QUE OS DEPUTADOS FEDERAIS TRAÃRAM O POVO!

Espalhe esta noti­cia; segundo dados, uma mensagem da internet enviada a 12 pessoas, no fim do dia chega a 30.000 usuarios. Vamos espalhar!

UMA VERGONHA.
De: Paulo Valzacchi

Poesia

quarta-feira, 19 de outubro de 2011


Ser mesquinho e pessimista que é esse meu eu,
Eterno insatisfeito,
Sofre da velha e boa insatisfação crônica!
Por vezes assola-me,
Desconforta,
Amedronta,
Perturba,
Quando não me acorda no meio da noite entre desvarios,
Suada e com frio!

Não me recordo dos sorrisos bobos, com ar de serenidade, nem do minimalismo exacerbado, bem como dos olhares voluptuosos. 
Gostava de ver no espelho aquela expressão provocante, com ar de desdém pelo mundo e a falta de sensibilidade, arrogância peculiar, considerava-me um ser genuíno.

A esperança é forte, 
mas passageira, 
no mesmo dia tomo no mínimo 20 decisões contrarias, 
contradizendo uma a outra penso: 
complexo!


(Luana Dalberto Fonseca)

Poesia

domingo, 16 de outubro de 2011


"Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está ai, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada "impulso vital". Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te supreenderás pensando algo como "estou contente outra vez". Ou simplesmente "continuo", porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como "sempre" ou "nunca". Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicidio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não. Contidamente, continuamos. E substituimos expressões fatais como "não resistirei" por outras mais mansas, como "sei que vai passar". Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência.
Claro que no começo não terás sono ou dormirás demais. Fumarás muito, também, e talvez até mesmo te permitas tomar alguns desses comprimidos para disfarçar a dor. Claro que no começo, pouco depois de acordar, olhando à tua volta a paisagem de todo dia, sentirás atravessada não sabes se na garganta ou no peito ou na mente - e não importa - essa coisa que chamarás com cuidado, de "uma ausência". E haverá momentos em que esse osso duro se transformará numa espécie de coroa de arame farpado sobre tua cabeça, em garras, ratoeira e tenazes no teu coração. Atravessarás o dia fazendo coisas como tirar a poeira de livros antigos e velhos discos, como se não houvesse nada mais importante a fazer. E caminharás devagar pela casa, molhando as plantas e abrindo janelas para que sopre esse vento que deve levar embora memórias e cansaços.
Contarás nos dedos os dias que faltam para que termine o ano, não são muitos, pensarás com alívio. E morbidamente talvez enumeres todas as vezes que a loucura, a morte, a fome, a doença, a violência e o desespero roçaram teus ombros e os de teus amigos. Serão tantas que desistirás de contar. Então fingirás - aplicadamente, fingirás acreditar que no próximo ano tudo será diferente, que as coisas sempre se renovam. Embora saibas que há perdas realmente irreparáveis e que um braço amputado jamais se reconstituirá sozinho. Achando graça, pensarás com inveja na largatixa, regenerando sua própria cauda cortada. Mas no espelho cru, os teus olhos já não acham graça.
Tão longe ficou o tempo, esse, e pensarás, no tempo, naquele, e sentirás uma vontade absurda de tomar atitudes como voltar para a casa de teus avós ou teus pais ou tomar um trem para um lugar desconhecido ou telefonar para um número qualquer (e contar, contar, contar) ou escrever uma carta tão desesperada que alguém se compadeça de ti e corra a te socorrer com chás e bolos, ajeitando as cobertas à tua volta e limpando o suor frio de tua testa.
Já não é tempo de desesperos. Refreias quase seguro as vontades impossíveis. Depois repetes, muitas vezes, como quem masca, ruminas uma frase escrita faz algum tempo. Qualquer coisa assim:
- ... mastiga a ameixa frouxa. Mastiga , mastiga, mastiga: inventa o gosto insípido na boca seca ...(...)"

(Caio Fernando de Abreu)